Por Rogerio Ruschel (*)
Santiago
Vivanco (foto abaixo), Diretor da Fundação e do Museu Vivanco da Cultura do Vinho de La
Rioja, Espanha, e Presidente de ACTE (Association for Culture and Tourism
Exchange) de Estrasburgo, França, recebeu personalidades, autoridades e
especialistas num encontro sobre Novas Tecnologias como Reforço do Patrimônio, da Cultura e do Turismo do
Vinho, na primeira semana de dezembro/2013. A ACTE está coordenando uma
campanha global para que a Unesco faça o tombamento da Cultura do Vinho como Patrimônio
Imaterial da Humanidade - veja post em http://invinoviajas.blogspot.com.br/2013/12/a-cultura-do-vinho-pode-ser-um.html.
Muitas personalidades prestigiaram o evento e entre os apresentadores de
tecnologias que podem ser utilizadas em programas de preservação e valorização
da cultura em geral, e do vinho em particular, estavam Arev Samuelyan, vice-ministro do Ministério da
Cultura da Armênia; Bruno Schroder, representante da Microsoft na Bélgica; Isabel
Garaña, Diretora do Programa Regional para a Europa da Organização Mundial do Turismo; Laurence Chesneau-Dupin, Diretor
do Centro Cultural do Vinho
Bordeaux; e Antonio López de Ávila, presidente da Agência Estadual de Gestão de Turismo Inovação
e Tecnologia (Segittur) de La Rioja - veja algumas das apresentações abaixo.
Veja abaixo um quadro de uma pesquisa da Associazione Nazionale Città del Vino da Itália que mostra que o grande canal de promoção turística é mesmo a internet. Para saber mais sobre esta pesquisa, acesse http://invinoviajas.blogspot.com.br/2013/08/a-importancia-da-internet-para-o.html
Veja abaixo um quadro de uma pesquisa da Associazione Nazionale Città del Vino da Itália que mostra que o grande canal de promoção turística é mesmo a internet. Para saber mais sobre esta pesquisa, acesse http://invinoviajas.blogspot.com.br/2013/08/a-importancia-da-internet-para-o.html
Entre os temas abordados estavam propostas de alianças de novas tecnologias com
o setor cultural; ideias para promover
a cooperação entre Museus do Vinho e
aproximá-los dos turistas a exemplo
de Destination Management em
La Rioja, que vem
sendo trabalhado pelas Jornadas Europeias do Patrimônio.
Além disso, a Microsoft Corporation, em colaboração com o Museu Vivanco da Cultura do Vinho, o Conselho
da Europa e a Comissão Europeia
apresentou duas aplicações práticas das ideais apresentadas, dois portais turísticos e culturais importantes, desenvolvidos
com tecnologia Microsoft Bing Maps:
o Portal das
Jornadas Europeias do Patrimônio (acima), www.europeanheritagedays.com que apresenta a herança cultural
tangível e intangível dos povos da dimensão europeia,
e o Portal de Comunidades
de vinho ACTE www.winecommunity.org. (abaixo)
Através de ferramentas interativas e dinâmicas
da plataforma Bing Maps, os mapas tornam-se
lugares de encontro de pessoas, organizações,
associações, iniciativas públicas e privadas com as alternativas
de formas de arte e cultura (veja abaixo) disponíveis na geografia
cultural de turismo no Velho Continente.
O Portal de
Comunidades Wine ACTE conecta visualmente todas as rotas do vinho europeu (veja
abaixo algumas das rotas já disponíveis), mostra as semelhanças e respeita as
diferenças dos vários países que compõem a Europa de hoje, se transformando em uma
plataforma online inovadora.
A
modernidade da tecnologia promove o intercâmbio cultural, educacional, comercial
e religioso, uma troca de mercadorias, produtos e serviços e mostra os museus,
centros culturais e diversas entidades que promovem ou preservam a cultura nos
30 países europeus.
Enquanto isso aqui no Brasil as rotas de vinho - teóricamente umas 15, criadas por pessoas e organizações dedicadas mas sem nenhum critério, modelo de operação, sistema de gestão, padrão de qualidade ou certificação - sequer conseguem existir sozinhas. Se você quiser saber algo sobre rotas de vinho no Brasil terá que depender de terceiros e jornalistas, porque a cadeia produtiva do vinho, que no mundo inteiro é quem as organiza e monitora, aqui no Brasil desperdiça esta oportunidade. A idéia parece ser: se aparecer um turista aqui, a gente vende uma garrafa pra ele.
Enquanto isso aqui no Brasil as rotas de vinho - teóricamente umas 15, criadas por pessoas e organizações dedicadas mas sem nenhum critério, modelo de operação, sistema de gestão, padrão de qualidade ou certificação - sequer conseguem existir sozinhas. Se você quiser saber algo sobre rotas de vinho no Brasil terá que depender de terceiros e jornalistas, porque a cadeia produtiva do vinho, que no mundo inteiro é quem as organiza e monitora, aqui no Brasil desperdiça esta oportunidade. A idéia parece ser: se aparecer um turista aqui, a gente vende uma garrafa pra ele.
(*) Rogerio Ruschel
é jornalista, enófilo e gosta de usar tecnologias que facilitem a vida.
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