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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Conheça Calcatorium, o primeiro vinho de lagar rupestre de Portugal, que revive técnica ancestral dos romanos.

  

Por Rogerio Ruschel

Meu prezado leitor ou leitora, veja outra história de valorização do produto local e do patrimônio territorial – desta vez vindo de Portugal. Produtores portugueses de vinho recuperaram um processo único de vinificação de uvas do tempo dos romanos, o vinho de lagar rupestre. O processo foi oficialmente reconhecido em 2020 como método tradicional de Trás-os-Montes. O “Calcatorium”, como foi batizado este que é o primeiro vinho de lagar rupestre certificado e rotulado em Portugal, foi apresentado dia 13 de agosto de 2021, em Santa Valha, localidade do municipio de Valpaços, Distrito de Vila Real, provincia de Trás-os-Montes, no Nordeste de Portugal, onde foi produzido na vindima de 2018.

Esta tecnologia produtiva é ancestral. A ocupação romana na região se manteve por vários séculos, até o início do século V, quando povos Suevos, Vândalos e Alanos se instalaram, pondo fim ao domínio romano. Mas entre as heranças romanas ficaram os lagares rupestres, escavados em rochas, onde as uvas eram pisadas para extração do suco e produção de vinho. Calcatorium é o nome romano do local onde são colocadas e pisadas as uvas. Até agora cerca de 120 lagares de sete tipologias diferentes, escavados na rocha, já foram identificados no município de Valpaços.

 “O nosso objetivo é colocar Valpaços no mapa da enologia, da cultura e do turismo”, afirmou Augusto Lage, da Associação de Vitivinicultores Transmontanos (AVITRA). Estes vinhos assumem a designação de “vinho de lagar rupestre”, cabendo à Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM) as funções de controle da produção e do comércio, de promoção, defesa e certificação dos vinhos da região.

As uvas do “Calcatorium” foram colhidas numa vinha muito velha, com castas autóctones, brancas e tintas; a lagarada (o processo de amassamento com os pés) foi feita em lagares rupestres e, depois, o estágio dos vinhos foi feito em pipas antigas de carvalho de madeira, na adega do produtor local Nuno Miguel Neves.

Foram engarrafadas 260 garrafas de “Calcatorium” tinto e outras tantas de rosé. Todas elas estão numeradas e a primeira vai ser oferecida ao Presidente da República. “Nós hoje fizemos história, quer para a região quer especificamente para os vinhos de Trás-os-Montes”, afirmou Ana Alves, enóloga da CVRTM. “Esperamos, agora, que os produtores agarrem nesta possibilidade e que façam muitos mais vinhos de lagar rupestre na região de Trás-os-Montes”, afirmou a enóloga da CVRTM, acrescentando que vários viticultores já se mostraram interessados em avançar com a produção deste tipo de vinho. O propósito foi, segundo Ana Alves, fazer o lançamento do vinho, motivar os viticultores para aproveitaram a “ancestralidade e identidade da região” e fazerem um produto “de referência” para Trás-os-Montes.

Quanto ao lagar, o arqueólogo Pedro Pereira, explicou que o que foi usado para a produção do vinho é, a nível técnico, “um dos mais interessantes, porque ainda tem as zonas de estabelecimento de uma prensa mecânica lateralmente e uma série de veios escavados na rocha com outros intuitos para além da produção, como para o escoamento de água. Há também um castro romanizado aqui próximo, uma larga ocupação deste espaço pelo menos até à alta Idade Média. Aqui podemos dizer que será certamente medieval e com algum grau de certeza podemos dizer que poderá ter sido romano, de instalação inicial”, salientou.

Em 2018 foi criada a Associação Portuguesa de Lagares Rupestres (LAROUP) para incentivar “tanto o estudo como a proteção” deste patrimônio, estando previsto o arranque de uma inventariação nacional para breve. Augusto Lage defendeu ser necessário classificar os lagares rupestres, primeiro a nível municipal e, depois, nacional, de forma a proteger e preservar este patrimônio. O objetivo último, frisou, é a sua classificação como Patrimônio Mundial da Humanidade, uma candidatura que está a ser trabalhada em conjunto com a Galiza (Espanha).

Meu caro leitor ou leitora, Portugal recupera também outra tecnologia ancestral de produçnao de vinhos, o vinho de talha, produzido também pelos romanos, hea 2.000 anos atrás, especialmente na região do Alentejoe que “In Vino Viajas” acompanha há vários anos. Veja aqui: https://www.invinoviajas.com/?s=talha

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Queijos brasileiros com Indicação Geográfica ganham selos dos Correios; reconhecimento agrega valor a produtos com identidade local

 

Por Rogerio Ruschel, com conteúdo do Sebrae

Meu prezado leitor ou leitora, a mobilização pelo reconhecimento e agregação de valor a produtos brasileiros de base local e com Indicações Geográficas – IGs se amplia a cada dia e agora vai chegar até a sua correspondência: o Sebrae e os Correios lançaram dia 12 de agosto de 2021 um conjunto de selos artísticos homenageando os queijos brasileiros detentores de Indicação Geográfica.

Os Selos Especiais “Queijos do Brasil” contam com oito ilustrações de queijos produzidas de forma artesanal nas cinco regiões do país. Foram representados o Queijo do Marajó (PA), Queijo Manteiga (RN), Queijo Coalho (PE), Queijo Cabacinha do Araguaia (GO), Queijo Minas (MG), Queijo Artesanal Paulista (SP), Queijo da Região do Diamante (SC) e Queijo Artesanal Serrano (RS).

Segundo a assessorial de imprensa do Sebrae, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, chamou atenção para a importância do reconhecimento dos produtos com Indicação Geográfica para fortalecer diversos segmentos da cadeia produtiva. “É com muita satisfação que o Sebrae, em mais uma parceria com os Correios, faz essa honraria a um produto genuinamente brasileiro. Temos trabalhado para fomentar os registros de Indicação Geográficas dos diversos produtos em que o Brasil possui excelência. Sabemos que isso beneficia o produtor, a região, a economia e o Brasil como um todo”, disse. Melles complementou afirmando que a homenagem agrega ainda mais valor ao trabalho dos produtores de queijo do país. “Temos queijos maravilhosos, da Canastra de Minas Gerais, o da Serra em Santa Catarina, o Queijo Coalho do Nordeste e tantas outras regiões produtoras homenageadas”, observou.

O presidente dos Correios, Floriano Peixoto Vieira Neto, destacou como a homenagem fortalece a cultura de valorização de produtos artesanais. “Agradeço ao Sebrae pela parceria no lançamento desses selos que reconhecem a importância do queijo para os brasileiros. É um produto muito bem aceito em todas as nossas regiões, sobretudo, são queijos de procedência reconhecida, com qualidade testada e aprovada”, disse. Segundo Vieira Neto, além da valorização dos queijos, ele espera que o lançamento dos selos aumente as vendas dos produtores e o envio de correspondências com os selos postais.

O presidente da Associação de Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), João Carlos Leite, pontuou como a produção de queijos no Brasil está crescendo, além de agradecer pela homenagem da criação do selo arte. “É um prazer estar aqui. Agradecemos ao apoio incontestável que o Sebrae dá aos produtores de queijo e não podemos esquecer esse prestígio que os Correios nos concederam com o lançamento. Temos uma cultura queijeira no Brasil que está se tornando internacional. Imagina o produtor, além de uma Indicação Geográfica, poder falar que seu produto tem um selo dos Correios em sua homenagem. Isso agrega muito valor”, finalizou.

Se você tiver interesse em saber mais sobre queijos com IGs e procurar o site do INPI  - Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o órgão brasileiro que regula e concede as IGs,  vai ficar decepcionado, porque além de não ser prático o site está desatualizado – uma pena.

Mas então meu querido leitor ou leitora, graças do Sebrae, agora você pode ter um pedacinho de queijo na sua carta de hoje. Ou quem sabe, no pacote da encomenda. Ainda bem que foi feito agora, porque em breve os Correios serão uma organização internacional e ninguém garante que vá haver interesse em promover produtos locais…

Saiba mais sobre queijos com IGs aqui: https://www.invinoviajas.com/?s=queijos

Brindo a isso – com um vinho brasileiro detentor de Indicação Geográfica. Tim-tim!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Pirarucu de Mamirauá, o magnífico peixe da Amazônia, batiza a mais nova Denominação de Origem do Brasil

 

Por Rogerio Ruschel

Prezado amigo ou amiga, aos poucos estamos aprendendo a dar valor a nossos produtos de base local, aqueles que só determinado território tem e que consumidores de outras partes, até mesmo do exterior, adorariam conhecer. Na história de hoje tenho certeza disso, porque o pirarucu (Arapaima gigas), o gigantesco (e lindo) peixe da Amazônia foi reconhecido dia 13 de juho de 2021 como um patrimônio da região de Mamirauá. E posso garantir que é um patrimônio delicioso, porque já provei e gostei bastante.

Mamirauá é uma área de 11.137 km² estabelecida em 1996 no estado do Amazonas, região do médio Solimões, como área protegida do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciiencia, Tecnologia e Inovações. O nome oficial é Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e se trata da maior reserva florestal do Brasil dedicada exclusivamente à proteção da várzea amazônica.

Os recursos pesqueiros na Reserva Mamirauá têm fundamental importância para o meio de vida das populações rurais da Amazônia, e são a principal fonte de proteína animal e de renda para as populações ribeirinhas. Por isso a conservação deste recurso - especialmente do pirarucu - através de seu manejo sustentável, é fundamental. Desde 1999, o manejo participativo da pesca de pirarucus ajudou a aumentar em aproximadamente 427% o estoque natural da espécie, nas áreas manejadas da Reserva Mamirauá.

O programa deu certo e agora o projeto acelera ainda mais. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu para a Federação dos Manejadores e Manejadoras de Pirarucu de Mamirauá – FEMAPAM, a Denominação de Origem – DO Mamirauá para o pirarucu manejado de nove municípios do Amazonas (Alvarães, Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Tefé, Tonantins e Uarini).

Com essa concessão, o número de Indicações Geográficas (IGs) registradas no INPI chega a 94, sendo 27 Denominações de Origem (18 nacionais e nove estrangeiras) e 67 Indicações de Procedência (todas nacionais).

A DO Mamirauá é a quarta IG de frutos do mar, mas a primeira de um peixe comestível: as outras são a DO Vierias da Ilha Grande, concedida em abril de 2021 para a Associação de Maricultores da Baía da Ilha Grande/RJ; a DO Camarões Costa Negra, concedida para a Associação dos Carcinicultores da Costa Negra/CE para Camarões marinhos cultivados da espécie Litopenaeus Vannamei, concedido em 2011 e a Indicação de Procedência Peixes Ornamentais de Rio Negro, da Cooperativa das pescadoras e pescadores de Peixes Ornamentais do Médio e Alto Rio Negro – ORNAPESCABR/AM, registro concedido em 2014.

 

Sobre a DO Mamirauá

De acordo com a documentação apresentada ao INPI, os fatores humanos, que envolvem boas práticas de pesca, abate, recepção e pré-beneficiamento do pirarucu, influenciam na qualidade final do produto, contribuindo para o aumento da durabilidade na prateleira. Além disso, o binômio tempo-temperatura no transporte do peixe entre o local da pesca e o flutuante para armazenagem contribui para o aroma agradável do produto.

Por sua vez, ainda segundo a documentação enviada ao INPI, também há relação entre os fatores naturais e as diversas características ou qualidades da carne do pirarucu. O alto índice de ácidos graxos (ômega 3) no pescado se deve à alimentação na área de várzea de Mamirauá. Além disso, o modo como o pirarucu vive na região, associado a uma alimentação rica em proteínas, propicia a formação de colágeno, contribuindo para a textura firme da carne.

Já o sabor suave se deve ao perfil lipídico do pirarucu, com altos índices de ômega 3, enquanto o aroma agradável decorre da ausência do óxido de trimetilamina (OTMA). Por fim, cabe ressaltar que a pigmentação vermelha diferenciada do peixe é adquirida pela ingestão de moluscos, principalmente da família Pomaceae, que obtêm tal pigmento ao se alimentarem de vegetais.

Dessa forma, segundo a documentação apresentada ao INPI, o resultado é um peixe com intensa coloração vermelha, alta concentração de proteínas e ômega 3, sabor suave, aroma agradável e leve, bem como textura boa, suculenta e firme.

Especificações e características:

O pirarucu de Mamirauá apresenta maior concentração de ômega 3 devido a sua alimentação variada (peixes, moluscos, crustáceos e macrófitas) e por encontrar-se na área de Mamirauá, sendo esta uma região de várzea com alagamento e extensão em toda a Amazônia. O pirarucu apresenta coloração avermelhada mais intensa decorrente do consumo de moluscos dessa localidade. Quanto aos aspectos sensoriais, a carne do pirarucu é muito saborosa, suave e levemente adocicada; possui aroma agradável, suave e textura é boa, suculenta, firme e resistente.

 

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Vinícola Aurora cria Gioia, marca exclusiva para vinhos com Indicações Geográficas


 Por Rogerio Ruschel

Meu estimado leitor ou leitora, outra boa novidade no portfólio dos agroalimentos brasileiros: parece que nosso setor vitivinícola está mesmo convencido de que a origem e a identidade dos produtos agrega diferencial de marketing e valor de mercado. A Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves, Rio Grande do Suol, sai na frente e lança a linha GIOIA, que, segundo informações que me enviaram, na tradução do italiano, significa “alegria”. “A nova marca apresenta produtos com garrafas numeradas e limitadas, que buscam a expressão máxima do terroir de cada local, elaborados exclusivamente em regiões demarcadas com Indicações Geográficas brasileiras, seja Indicação de Procedência (I.P) ou Denominação de Origem (D.O).“

Para a estreia da marca, que também comemora os 90 anos da vinícola, a Aurora elaborou dois produtos inéditos dentro do portfólio de mais de 220 itens: o Gioia Merlot 2018 D.O Vale dos Vinhedos, o primeiro vinho nobre da empresa (ou seja, com teor alcoólico de 14,1% a 16%), e o Gioia Sur Lie Nature I.P Pinto Bandeira 2016, o primeiro espumante sem dégorgement da Aurora. (Dégorgement é um processo no qual, depois da segunda fermentação de um espumante - que gera pressão interna - o gargalo é congelado, corta-se a tampa de metal e a própria pressão de dentro da garrafa expulsa a borra).

Segundo Renê Tonello, presidente do Conselho de Administração da Vinícola Aurora, “Há mais de um ano e meio estamos desenvolvendo este projeto que levará produtos de extrema qualidade ao consumidor. É apenas o início do caminho que a Aurora está explorando e que deve ser ampliado com novos produtos ícones. São rótulos complexos, que carregam estilos diferentes de outras linhas da vinícola, mas que irão agradar todos os públicos”, acredita.

A cooperativa caprichou: a linha GIOIA inclui embalagens marcantes dos dois produtos. Com acabamento bacana, os rótulos são modernos e alegres, trazendo a cor laranja como destaque, e caixa de seis unidades do Gioia Merlot 2018 D.O Vale dos Vinhedos em madeira. O vinho tem 26 mil garrafas numeradas e será comercializado em todo o país, em lojas especializadas e e-commerce parceiros.      

Ainda não desgustei, então inform o que está na ficha dos produtos: “elaborado no Vale dos Vinhedos – única região do Brasil com Denominação de Origem (D.O) – o Gioia Merlot 2018 D.O Vale dos Vinhedos é um produto com 15% de teor alcoólico e passagem de 12 meses por barrica de carvalho francês. De cor vermelha rubi intensa com traços violáceos, apresenta no olfato alta intensidade aromática, com expressivo caráter varietal da Merlot e excelente harmonia. É marcado pelos aromas de frutas como cereja e notas de carvalho, como caramelo, cacau, café e baunilha. No paladar é estruturado de taninos elegantes e aveludados, com grande volume de boca. A uva Merlot tem se mostrado muito capaz, resultando em excelentes produtos.” O enólogo-chefe da Vinícola Aurora, Flavio Zilio elogia a Merlot: “Serra Gaúcha tem uma relação muito grande com a variedade e no Vale dos Vinhedos é ainda maior. A Merlot é a uva tinta símbolo da nossa região”, pontua.

Já o segundo rótulo, o Gioia Sur Lie Nature I.P Pinto Bandeira 2016, terá apenas mil unidades. É um espumante em sua forma mais original, sem dégorgement e, consequentemente, sem dosagem pós-dégorgement de licor de expedição. Por não passar por este afinamento, a autólise das leveduras ocorre enquanto a garrafa mantém-se fechada, sendo o grande diferencial deste exemplar. O espumante continua envelhecendo por tempo indeterminado e a decisão de interromper esse processo é única e exclusivamente do consumidor, que decidirá o tempo de maturação da bebida, para apreciá-la conforme sua preferência. “A técnica conhecida pelo nome sur lie permite que a bebida permaneça em constante evolução, na presença de leveduras, até a abertura da garrafa, quando o espumante atinge sua plenitude”, explica Zilio.

Também não degustei, então repito o que a ficha informa: “O blend reúne Chardonnay (60%), Pinot Noir (30%) e Riesling Itálico (10%) rexultando em uma bebida de coloração amarelo claro, com perlage abundante e turbidez natural pela presença das leveduras. Com maturação mínima de 24 meses, esse espumante possui aromas que remetem à doçura de damascos e à robustez de amêndoas tostadas, com cremosidade bem presente. Toques elegantes de flores como a laranjeira se destacam, acompanhando seu paladar de acidez delicada. Harmoniza bem com ostras gratinadas, moqueca capixaba, ceviche de frutos do mar, carpaccio de polvo, canapés e pratos com carnes brancas”.

“A rainha das uvas brancas, a Chardonnay, representa 60% da composição deste sur lie, ao lado das variedades Pinot Noir e Riesling Itálico, formando uma trinca perfeita. As cultivares se adaptaram extremamente bem ao terroir de Pinto Bandeira, que já tem como vocação natural e excelência para elaboração de espumantes”, garante o enólogo-chefe da Vinícola Aurora. Pinto Bandeira, também na Serra Gaúcha, com altitude média de 730 metros acima do nível do mar, é a segunda região demarcada a conquistar a Indicação de Procedência (IP) no Brasil.

O espumante Gioia Sur Lie Nature I.P Pinto Bandeira 2016 está sendo vendido exclusivamente na Vinícola Aurora, na loja da unidade matriz, em Bento Gonçalves (RS), com envio para todo o país.

Recebo com muita atenção a entrada da Vinícola Aurora nos segmentos de maior valor dos vinhos. Brindo a isso.


Foto de Eduardo Benini