Por Rogerio Ruschel (*)
Quem tem
mais de 50 anos lembra: em 1962 o canadense Marshall McLuhan, o primeiro filósofo a tratar das transformações sociais provocadas
pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações, previu que o mundo se tornaria uma “Aldeia Global”. Pois meu querido
leitor ou leitora: como editor do “In Vino Viajas”, posso garantir que o mundo
se tornou mesmo uma aldeia global - e mais do que isso, um “Vinhedo Global”. Hoje
estou publicando a reportagem de número 200 aqui no “In Vino Viajas”, com
leitores em 94 países, apesar de escrever em Português. Meu primeiro post foi publicado dia 29
de maio de 2012, e agora, dois anos depois, estou publicando a de número 200. E
acho que como uma espécie de brinde a este “vinhedo sem fronteiras”, recebi
semana passada a visita de um leitor de Surgut, da província de Khanty-Mansly,
da Sibéria, Rússia onde também se plantam videiras!), talvez meu leitor mais longínquo (e isolado) – veja abaixo.
Nestes
dois anos contei 200 histórias relacionadas à cultura do vinho, vinho, enoturismo
e turismo de qualidade. Pesquiso, leio fontes em 4 idiomas, entrevisto pessoas
e escrevo sobre vinhedos, vinhos, queijos, azeite de oliva, frios, temperos e
produtos alimentícios típicos. Escrevo
sobre as belezas do Brasil e fico muito feliz quando vejo que pessoas do mundo
inteiro gostam de nosso país – como, por exemplo, ver um leitor do Uzbequistão,
na Ásia Central, lendo sobre o Mercado Ver-o-Peso, de Belém do Pará (abaixo).
Escrevo
sobre patrimônio histórico rural e urbano, parques, jardins, estátuas, museus,
eventos culturais que animam as pequenas comunidades ou agitam as grandes
cidades, porque sei que isso tem valor para quem se ama e ama seu país. Como os
tchecos, turcos, norte-americanos, italianos e outros cidadãos que estavam
acessando “In Vino Viajas” ao mesmo tempo e lendo sobre Humanidade, como mostra a imagem abaixo
Escrevo
(muito) sobre meio ambiente, impactos ambientais e produtos mais sustentáveis,
especialmente vinhos biológicos, orgânicos,
biodinâmicos e naturais (como este mostrado abaixo) – e fico muito feliz quando
vejo que este tipo de matéria atrai cada vez mais leitores em todo o mundo, de países mais ou menos desenvolvidos e de
todas as crenças religiosas, porque a ecologia supera barreiras.
E por
falar em religião, Deus tem me permitido fazer este blogue, resultado do meu
pequeno prazer - e de todo jornalista - que é fazer o que quiser, quando quiser
e do jeito que quiser. Escrever para o In Vino Viajas dá trabalho (e creia,
muito trabalho) mas é um esforço pessoal que me dá muito prazer e alegria. E
reconhecimento, porque o crescimento em acessos tem sido permanente desde o
início, em maio de 2012 e hoje mais de 10.000 pessoas por mes, em média,
acessam o “In Vino Viajas” neste grande "Vinhedo Global" – veja
o gráfico abaixo que mostra ambas as coisas.
Não ganho
dinheiro com o In Vino Viajas (e espero chegar lá) mas todos os dias ganho uma coisa importantíssima: o carinho dos leitores.
Nestes dois anos tive a honra de merecer a atenção de muitas pessoas que, como
eu, gostam de coisas bonitas, com conteúdo e que ajudem na melhorar a tal
qualidade de vida, com democracia. Como o esloveno, o norte-americano, o espanhol, canadense e o venezuelano que acessaram o blog ao mesmo tempo (abaixo) para ler meu artigo sobre o chef espanhol Ferran Adriá, que já teve mais de 4.500 acessos.
Estas
pessoas estão em 94 países do grande Vinhedo Global, dos quais apenas cinco deles tem o idioma português
como nativo. Já vi que alguns são brasileiros, outros falam português e muitos
fazem tradução online – veja abaixo os 10 países com maior número de acessos, o
que espantosamente inclui China, Romênia e Malásia!
“In Vino
Viajas” não é um blogue (só) sobre vinhos, nem um blogue (só) sobre turismo
– é um misto disso, porque escrevo sobre Enoturismo, Cultura do Vinho, Vinhos e
Turismo de Qualidade. “In Vino Viajas” participa de duas redes brasileiras de
blogues: a Enoblogs, que tem 425 blogues associados, e a rede da ABBV -
Associação Brasileira de Blogues de Viagens, com 157 blogues participantes. A
rede Enoblogs tem um ranking e em março de
2014 durante uma semana “In Vino Viajas” ficou em primeiro lugar como o blog
mais acessado entre todos os 425
blogs especializados (veja abaixo). Além disso também
ficou em primeiro lugar como o blog mais relevante – ou seja, o blogue
mais lido pelos próprios 425 associados da Enoblogs. Um enorme orgulho para
este jornalista que não escreve sobre vinhos, e sim, sobre cultura.
Acho que
estou no caminho certo porque tenho recebido convites para exercer meu trabalho
em outros locias. Como no site “Destino
Brasil”, do Ministério do Turismo do Brasil; de
dois sites espanhóis – o portal de
um programa de televisão de Bilbao chamado Agroviajeros ((www.agroviajeros.com) e
o site VinumVitusLatino (http://vinumvitis-latino.blogspot.com.br/), um super-blog de
jornalistas e especialistas em vinho de países ibero-americanos; alem do site
portguês João Sem vinho (http://joaosemvinho.blogspot.pt/) –
veja abaixo.
Uma coisa
que me deixa muito feliz – e de certa forma assustado - é constatar a
penetração que “In Vino Viajas” tem conseguido, o que é possível desde que
instalei o software “Feedjit-Live Traffic Feed” que apresenta o movimento online
no blogue baseado nos IPs, visível para qualquer um, a qualquer momento do lado
direito da página home. Por causa do geo-referenciamento do seu IP é possível
saber de onde a pessoa está acessando e o que ela está acessando. O IP é a
identificação de cada computador ou equipamento que acessa a rede mundial de
computadores, geo-referenciada a uma determinada estaçnao de acesso de
internet. Por exemplo, veja na imagem abaixo o registro de acessos de
Yekaterinburg/Sverdlosvsk (Rússia), Myanmar, Pamplona/Navarra (Espanha),
Portugal e São Paulo/São Paulo.
Contabilizando
apenas o número de IPs registrados pela primeira vez fico espantado com a
penetração do “In Vino Viajas”, tanto em grande megalópoles quanto em pequenas
comunidades. Veja a quantidade de IPs registrados nos 10 principais países -
depois do Brasil, que tem centenas de IPs: Portugal (223), França (159),
Espanha (151), Itália (133), Estados Unidos (131), Alemanha (70), Suiça (42), Argentina (32), Canadá (28) e Inglaterra (27).
E só por
curiosidade, veja a seguir alguns dos nomes das 223 comunidades portuguesas
onde “In Vino Vijas” tem pelo menos um leitor: Carregado/Lisboa, Olhão/Faro, Esmoriz/ Aveiro, Vila Nova De Cerveira/Viana do Castelo, Alfena/ Porto, Guarda, Odivelas/ Lisboa, Corroios/Setubal, Torres Novas/Santarem, Meixomil/ Porto, Caldas De São Jorge/Aveiro, Quarteira/Faro,
Caniço/Madeira, Oeiras/ Lisboa, Silves/Faro, Alverca/ Lisboa, Mafra/Lisboa, Leiria, Alcabideche/Lisboa, Sines/Setubal, Amora/Setubal, Palomonte/Campania, Caldas Das Taipas/Braga, Sacavém/Lisboa,
Chaves/Vila Real, Funchal/Madeira, Vila Chã De Ourique/Santarem, Cacém/Lisboa, Oliveira De Azemeis/Aveiro, Aveiro, Vila Do Porto/Azores, Gondomar/Porto, Sousel/
Portalegre, Lanhelas/ Viana do Castelo, Santo Amaro/Portalegre, Ançã/Coimbra,
Oeiras/Lisboa, Cantanhede/ Coimbra, Ílhavo/Aveiro, Amora/Setubal…
De fato, McLuhan acertou: o
mundo é mesmo uma aldeia global e para mim se tornou um Vinhedo Global. E “In
Vino Viajas” tem visitado este imenso vinhedo todos os dias, mais de 200 vezes…
Um brinde a meus leitores e à memoria de Marshall McLuhan, que morreu sem saber
que tinha inventado o Vinhedo Global.
(*) Rogerio Ruschel é jornalista, enófilo e vive na aldeia global, transformada em um Vinhedo Global.
Parabéns da wivini, para a "Vinhedo Global"
ResponderExcluirContinuem o vosso excelente trabalho.
Obrigado, Peter - a idéia do Vinhedo Global me parece boa.
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