Por Rogerio Ruschel
Estimado
leitor ou leitora, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável proposta
pela Organização das Nações Unidas (ONU) e adotada por todos os países-membros,
tem o objetivo de erradicar permanentemente a pobreza no mundo, através do
atingimento de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com 169 metas.
Como sabemos, o turismo é uma atividade econômica fundamental neste contexto –
e em todos os países - porque de
acordo com a Organização Mundial de Turismo, a atividade representa quase 10%
do PIB mundial e 30% das exportações de serviços. Além disso, eu, você, seus
amigos, todo mundo precisa se alimentar. Então, alimentos e turismo precisam
estar alinhados com os ODS.
Por
isso a edição de 2020 do INVTUR, uma conferência internacional de turismo de
reconhecido importância, organizada pela Universidade de Aveiro, Portugal desde
2010, que vai ser realizado de 13 a 15 de maio de 2020, adotou como tema “Turismo e os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: da teoria à prática”.
Este painel vai debater as dialéticas entre os Patrimônios Alimentares (PA) nas
Experiências Turísticas Criativas (ETC) e os impactos no Desenvolvimento
Sustentável dos Territórios (DST). Parece complexo, mas na verdade é simples –
e muito importante. Será uma uma
sessão no idioma Português e pesquisadores dos nove países da Comunidade dos
Países de Lingua Portuguesa estão sendo convidados a participarem ativamente
com suas contribuições técnicas.
Podem ser enviados resumos alargados (até 6.000 caracteres), artigos completos ou
posters, que devem ser enviados em formato digital até 31 de outubro de 2019,
através da plataforma PROA (https://proa.ua.pt/index.php/rtd/ ).
Como diz um documento da
Universidade do Aveiro do qual reproduzo partes, “É notório que os valores
simbólicos da alimentação há muito que se cruzam com o turismo transformando-se
em importantes veículos culturais e com efeitos catalisadores do desenvolvimento
sustentável das regiões. Todos os territórios possuem uma identidade cultural e
alimentar próprias, marcadas pela evolução histórica e social dos seus sabores
e saberes tradicionais. Por vezes esses atributos identitários não estão
visíveis, exigindo-se um maior envolvimento das comunidades locais, da
academia, das entidades políticas e reguladoras, para a sua identificação,
reconhecimento, explicitação e disseminação do conhecimento.” Abaixo, parte do campus da Universidade de Aveiro.
“Se
por um lado a comida está ligada à construção de identidades, tanto individuais
quanto coletivas, os sistemas culinários constituem por seu turno, espaços de
inovação (criatividade) e de permanência (tradições), onde se valoriza cada vez
mais o momento de preparar a comida e de partilhar a refeição. Esta dimensão
cultural foi acomodada pelo turismo que a cunhou de turismo culinário, turismo gastronómico,
e turismo gourmet”.
O painel vai discutir estes temas
com os seguintes propósitos: assegurar a salvaguarda e a valorização do patrimônio
cultural, material e imaterial existente nos territórios; criar diferenciação
na oferta das experiências turísticas criativas; seguir as tendências mundiais
de promoção das gastronomias locais e ser um influente domínio na Política
Nacional.”
Para
mais informações sobre as normas de submissão, taxa de inscrição, programa,
alojamento, local da conferência e como chegar, ou formulário de inscrição,
visite o website da conferência: http://www.ua.pt/invtur/
Meu caro leitor ou leitora,
em 2011, a Universidade de Aveiro foi considerada uma das melhores
universidades da Europa e a melhor de Portugal, pela revista britânica Times Higher Education. Aproveite a
oportunidade e participe. Brindo a isso com meus amigos professores Josefina Salvado e Vander
Valduga
Nenhum comentário:
Postar um comentário