Por Rogerio Ruschel (*)
Em post anterior mostramos vários parques e museus de Genebra – veja o
post Genebra: um brinde aos museus e parques na primavera neste blogue.
Muitos dos
mais de 50 parques de Genebra – a Cidade dos Parques - são pequenos e podem
estar unidos por pequenas ruas ou alamedas floridas; alguns deles podem sediar
museus, organizações internacionais e restaurantes como o Parque da Imperatriz,
o Jardim Botanico, Parc L’Ariana (foto abaixo, com o Museu da cerâmica), o Parc Mynier e o Parc Barton.
O Jardin Anglais é um dos parques que recebem mais
turistas, porque dentro dele estão várias atrações. Uma delas é o relógio com
flores – o Horloge Fleurie - criado em 1955 e que tem mais de 6.500 flores
trocadas a cada temporada: em um ano podem ser predominantemente amarelas, na
próxima primavera o tom dominante pode ser azul, mas sempre será de bom gosto.
Outra atração
na região do Jardin Anglais é o famoso jato de água (o Jet d’Eau). Com 140 metros
de altura, na frente dos cais floridos que cercam a lago Genebra, na região do
Parc Des Eaux-Vives, o jato de água (abaixo) pode ser
visto de qualquer lugar da cidade e é um dos ícones de Genebra.
Feito em 1891
para funcionar como uma válvula de escape de pressão de um sistema de
transporte hidráulico da cidade, o jato virou uma atração turística única no
mundo.
Outros
recantos menos turísticos mas muito queridos pelos genebrianos são a Geneve Plage e a Baby
Plage (abaixo, no verão), lugares para curtir uma praia no verão tomando cerveja holandesa ou
belga e vinho frances ou suiço e batendo papo com amigos.
O verão suiço, que pode durar uma “enorme” temporada de
até 7 semanas é festejado com a alegria de quem realmente esperou ansiosamente
pela chegada do sol.
E quando no fim da tarde você quiser relaxar dos passeios, poderá jantar a bordo de um dos barcos de turismo no lago (foto abaixo) ou entrar
em um restaurante e pedir alguns queijos (peça o cardápio especializado) para
comer com taças de vinho branco suíço – os vinhos brancos da denominação
Lavaux, região mais próxima de Genebra, são produzidos com duas fermentações a
partir das castas Chasselas (68% da produção), Pinot Gris, Viognier, Sauvignon, Chardonnay, Silvaner ou
Doral.
Outro passeio reconfortante é uma
visita ao Jardim Alpino, que reúne plantas de mais de 100 montanhas dos Alpes e
tem coleções especiais como “plantas protegidas da Suiça” e outras. Dentro dele
está o Monumento
Brunswick (abaixo), que homenageia o Duque de Brunswick, Charles d’Este-Guelph, que doou
uma grande fortuna à cidade de Genebra em 1870.
Neste post não vou falar de outras três atrações clássicas de Genebra: o
monte Saleve, onde você até mesmo saltar de para-pente, a cidade velha (ou cidade histórica) e os passeios de barco pelo lago Genebra. Isto
vai ficar para outro dia. Até lá, tim-tim, meu caro leitor.
(*) Rogério Ruschel é
jornalista de turismo e enoturismo e consultor especializado em
sustentabilidade. Divide com a filha Renata a autoria de algumas das fotos aqui publicadas.
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