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domingo, 27 de dezembro de 2015

Conheça Dark Sky Alqueva, o primeiro sitio certificado de turismo astronômico do mundo, nos campos do Alentejo, Portugal, em 15 fotos de Manuel Claro


Por Rogerio Ruschel (*)
Meu querido leitor ou leitora, fui assistir ao novo filme da série Star Wars e me lembrei com saudade da Rota Dark Sky Alqueva, do Alentejo, Portugal, o primeiro sitio de turismo astronômico do planeta Terra certificado como “Starlight Tourism Destination”, que conheci em outubro de 2015.

Pode ser que em outros planetas existam sitios certificados para turismo interplanetário e que ETs estejam nos admirando de longe, mas este do Alentejo é seguramente a melhor demonstração do lado luminoso, o lado Bom da Força aqui na Terra. E a Força aqui, meu caro leitor ou leitora, vem das belezas e delícias das terras do Alentejo, da Reserva Dark Sky Alqueva!

A Reserva Dark Sky Alqueva (essa beleza da foto acima) é uma região do Alentejo com cerca de 3.000 Km quadrados que inclui áreas dos municípios de Portel, Reguengos de Monsaraz, Alandroal, Mourão, Moura e Barrancos, que foi certificada pela Fundação Starlight como a primeira Reserva do Mundo a obter a Certificação “Starlight Tourism Destination” e reconhecida pela Unesco e pela Organização Mundial do Turismo – os organismos da ONU dedicados a cultura e ao turismo. 
Acima uma foto da Via Lactea feita da Reserva por Manuel Claro, o autor das fotos desta reportagem, publicada pela revista National Geographic Portugal. A Reserva é um projeto desenvolvido por várias instituições portuguesas de turismo, desenvolvimento regional e meio ambiente, e dentro dela foi criada a Rota Dark Sky Alqueva, que opera os serviços aqui apresentados. 
Eu não ficarei espantado se dentro de alguns anos o céu do Algarve também seja reconhecido como mais um Patrimônio Mundial da Humanidade de Portugal pela Unesco, porque é um dos céus mais claros e limpos do mundo; o Deserto do Atacama, no Chile, e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no Brasil, também são locais com céus muito limpos. Na foto abaixo uma foto genial de Manuel Claro de dentro do Dolmen Olival da Pega, no Alentejo.
Mas o Alentejo é o campeão e há muito tempo: a região vem atraindo moradores há mais de 7.000 anos e no Alentejo estão imensos monumentos megalíticos (foto abaixo, menires com estrelas); muitos deles mostram que o Homem do Neolítico já dava imensa importância ao céu, considerando-o como parte da paisagem, estudando-o com interesse e o relacionando com a diversidade dos movimentos celestes.

Acredita-se por isso que muitos dos monumentos megalíticos da região (e são centenas) simbolizam a importância do Sol e da Lua em momentos significativos dos ciclos da natureza, assim como a relação dos astros com a vida do Homem.

O sitio tem telescópios e binóculos para que o turista pesquise, identifique e acompanhe seus astros prediletos ou, com a ajuda de guias altamente capacitados, aprenda a observar estrelas. Com a ajuda certa você pode admirar o centro da Via Láctea, a Ursa Maior e a Ursa Menor ou pesquisar seu planeta predileto; eu por exemplo, pedi ao guia que me levasse até o planetinha mais ocidental do Cinturão de Órion, porque tenho amigos alienígenas que são de lá...
Embora telescópios já estejam disponíveis para os turistas, no local está sendo construído um enorme centro de recepção aos visitantes, que terá mais equipamentos sofisticados, um centro de informação, salas de aula, cafeteria, museu, lojinha e outros serviços. Será um prédio com arquitetura arrojada e desenhada para isso.

Mas desde agora o turista já vai encontrar também outros serviços associados, porque a Rota Dark Sky Alqueva tem convênios com hotéis que oferecem serviços especializados como refeições tarde da noite; entre eles estão o Hotel Refúgio da Vila e as Casas do Montado em Portel, o Hotel Nave Terras em Juromenha, a Casa Saramago, o Monte de Santa Catarina e o Monte Alerta, todos na aldeia do Telheiro, concelho de Reguengos de Monsaraz. Na foto abaixo vinhedos do Alentejo dormem sob a luz de estrelas e satélites que orbitam a terra; o risco foi feito pelo deslocamento da Estação Orbital Internacional.
Além de serviços de hospedagem, restaurantes participantes da Rota oferecem cardápios típicos, especialmente em eventos, entre os quais pratos desenvolvidos pelo Chef António Nobre como lua de queijo derretida com ervas aromáticas, lua cheia de migas de tomate com gambas admirando o céu, meteoritos de porco preto, cometas de borrego ou universos de prazer. Imagine-se com um quitute destes, uma garrafa de vinho alentejano e uma boa companhia nesta varanda da foto abaixo…

Além da hospedagem e da alimentação, a Rota certificou empresas que oferecem também atividades de animação turística como observação da avifauna dia e noite, passeios noturnos a cavalo, canoagem noturna no rio Ardila ou no Lago do Alqueva - o maior lago artificial da Europa, onde também é possível alugar barcos para belos passeios, inclusive com cozinha e camas para várias pessoas - e workshops de fotografia com Manuel Claro, um dos gestores da Reserva e autor das sensacionais fotos desta reportagem. Nas fotos abaixo um auto-retrato de Manuel Claro com Jupiter no céu e Lisboa, uns 80 Kms, ao fundo e alunos se preparando para um workshop de astro-fotografia.


Quando estive ne região não pude conhecer pessoalmente Apolónia Rodrigues, presidente da Genuineland e gestora da Rota Dark Sky Alqueva, mas ela me garantiu que até o fim de 2016 o prédio principal estará terminado e então os visitantes serão recebidos com um padrão turístico de qualidade entre os melhores do mundo, o que vai agregar ainda mais valor a qualquer roteiro com passagem pelo Alentejo. E para os que gostam de vinho com identidade e gastronomia com qualidade, esta região central de Portugal, que é considerada o celeiro agrícola do pais e que já é mundialmente respeitada por suas belezas e delícias, não vai dever absolutamente nada a outras regiões de enoturismo como Bordeuax e Toscana. Aliás, entre outros títulos, o Alentejo foi eleito pelos leitores do jornal norte-americano USA Today em 2014 como “a melhor região vinícola do mundo para visitar”.

A Reserva Dark Sky Alqueva integra-se a uma série de atrações que inclui Reguengos de Monsaraz - a Cidade Européia do Vinho 2015 e vinícolas como a Herdade do Esporão, a Carmim e a Monte dos Perdigões; o Castelo de Monsaraz; duas cidades tombadas como Patrimônio da Humanidade, Évora e Elvas; e outra atração turística tombada como Patrimonio da Humanidade pela Unesco e por mim, o Cante Alentejano. Mas isto tudo ficará para outra reportagem, porque o Alentejo foi feito para ser degustado.

Para saber mais sobre a Reserva Dark Sky Alqueva acesse aqui: https://www.facebook.com/Alqueva/?fref=ts
(*) Rogerio Ruschel é editor de In Vino Viajas a partir de São Paulo, Brasil, e é um apaixonado pelo Alentejo. As fotos são de Manuel Claro, astro-fotógrado português premiado, autor de vários livros como o "Dark Sky Alqueva" e um dos gestores da Rota Dark Sky Alqueva.




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Lembranças da "Melhor Região Vinícola do Mundo a Visitar": belezas e delícias de Regengos de Monsaraz e dos campos do Alentejo, Portugal

Por Rogerio Ruschel (*)
Meu querido leitor ou leitora, vou começar esta lembranças com poesia: parafraseando o poema I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias, digo que “meninos, eu vi!”. Vi e me apaixonei por Reguengos de Monsaraz (a Cidade Européia do Vinho 2015), Monsaraz e seu castelo (foto acima, de João Fructuosa), São Pedro do Corval, Mourão e vizinhança no Alentejo, a região mais agrícola de Portugal, e também uma das mais bonitas.
 
E olha que dizer isso sobre uma região de Portugal é muito difícil porque, mesmo pequeno (é menor do que o Estado de Santa Catarina, aqui no Brasil) Portugal atrai turistas do mundo inteiro por uma grande lista de razões. Algumas destas razões sobre o Alentejo você vai ver a seguir, as mesmas que fizeram com que o jornal norte-americano USA Today a considerasse a melhor região vinícola do mundo para visitar, em 2014. E quem vai discordar deste que é um dos maiores jornais do mundo?  Na foto abaixo, de João Fructuosa, as videiras  se fundem com o céu e o lago Alqueva, na poética e premiada Algarve que conheci.

Lembrei do poeta romântico Gonçalves Dias porque se “nossa terra tem palmeiras” como ele escreveu, o Alentejo tem campos, muitos campos e que produzem o que precisamos para uma vida de enófilo: campos com vinhedos (a árvore que produz vinhos), com sobreiros (a árvore que produz rolhas de cortiça), com olivais (a árvore que produz o azeite de oliva), campos com cabras, vacas e ovelhas que produzem carne, leite e queijos e os famosos porcos alentejanos, especializados em nos proporcionar deliciosos enchidos e presuntos. Fiz uma degustação de azeites em uma típica casa alentejana na Mercearia Ilegal (foto abaixo) e também visitei uma fazenda de cabras onde fotografei o jovem da foto abaixo.


E para a sobremesa dos turistas enófilos, no Alentejo as gentes locais produzem doces impressionantemente deliciosos, e mel – um delicioso mel de abelhas alentejanas! O Alentejo é considerado o celeiro de Portugal e vem arrancando elogios de publicações especializadas em turismo de bom gusto de todo o mundo com sua beleza, simplicidade, conjunto de atrações - e preço acessível, meu caro leitor, porque este é outro grande benefício de viajar para Portugal.  Na foto abaixo, um bosque de sobreiros, um montado de sobreiros.

O que destacar numa região destas que tem duas cidades tombadas como Patrimônio da Humanidade – Évora e Elvas – e o famoso castelo de Monsaraz? Évora (foto abaixo) tem mais de 2.000 anos de história, embora sua data de fundação seja “apenas” em 1.166; mas bem antes disso a cidade foi sede das tropas do general romano Sertório que junto com os lusitanos, antigos moradores da região, teriam enfrentado o poder de Roma.

Já Elvas, que fica a apenas 8 quilometros da Espanha, foi a mais importante defesa do território português e a cidade mais fortificada da Europa durante muito tempo – e suas muralhas, junto com o centro históirico da cidade, são agora Patrimônio da Humanidade. E para mim Elvas tem outro charme especial: fica no municipio de Portalegre, que me lembra de Porto Alegre, a capital do meu querido (e também rural e vinícola) estado do Rio Grande do Sul. Sobre Monsaraz, me desculpe meu caro leitor ou leitora, mas como estive lá, caminhei por lá, fotografei por lá, entrevistei por lá, almocei e jantei por lá, quero apresentar em outra reportagem por aqui. Veja um pouquinho do castelo nas fotos abaixo.


Outro patrimônio mundial desta região do Algarve é um dos céus mais claros e limpos do mundo, razão pela qual oferece aos visitantes a possibilidade de fazer uma viagem interestelar na Rota Dark Sky Alqueva, o primeiro sitio certificado de turismo astronômico do mundo (fotos abaixo). E se você quiser conhecer nossas estrelas, astros e galáxias, saiba que pode ter ao seu lado gente de todo o mundo: na semana em que estive lá, uma diretora da NASA estivera no local fazendo palestra e pesquisando o universo. Não sei se ela procurava alguém em específico em Marte (já que agora eles confirmam a "potencial existência de vida"), mas eu tenho quase certeza que vi meus amigos  do Cinturão de Órion! Veja na foto abaixo o guia indicando o caminho para os turistas, e uma foto do astrofotógrafo Miguel Claro, um dos dirigentes da Rota Dark Sky Alqueva.

Como estamos em Portugal, certamente se come e se bebe muito bem no Alentejo. Visitei três das nove vinícolas do município de Reguengos de Monsaraz em companhia de seus enólogos: a Herdade do Esporão (com Rui Flores, na foto abaixo), a Carmim (com Rui Veladas) e a Monte dos Perdigões (com Jorge Rosado). A Herdade do Esporão – que também tem unidades no Douro, mas tem sede no Alentejo - é conhecida dos brasileiros por seus azeites e pelos ótimos vinhos Monte Velho, Torre do Esporão, Verdelho e Defesa.

Mas também é muito conhecida (e respeitada) por suas práticas de sustentabilidade, que fiz questão de conhecer e que quero apresentar em outra reportagem.  A Carmim é a maior cooperativa vinícola de Portugal, e aqui no Brasil pode-se encontrar seus azeites e também vinhos como os Monsaraz Millenium, Premium e os monovarietais de Touriga Nacional (muito bom!), Alicante Bouschet e Syrah. Meu passeio por lá e pela Monte dos Perdigões também vai ser mostrado aqui.

O Alentejo fica no centro-sul de Portugal (veja mapa acima), é a maior região do país e embora tenha muitos campos, lá fica o maior lago artificial da Europa – o Alqueva – e dois importantes parques - o Parque Natural da Serra de São Mamede e Parque Natural do Vale Guadiana. É uma região estratégica porque lá se encontram as bacias hidrográficas dos tres maiores rios do pais, Tejo, Sado e Guadiana que encontram o mar na região da Grande Lisboa.

Como tem acesso pelo mar (onde estão charmosas aldeias como Sines e Porto Covo destacadas pelo jornal britânico The Guardian em 2014 como as melhores da Europa) e é plano, o Alentejo vem atraindo moradores e visitantes há muito tempo – mais específicamente há mais de 7.000 anos. Nesta região estão muitos monumentos megalíticos: já foram catalogados mais de 100 menires isolados, cerca de 800 antas (casas de pedra) e perto de 450 povoações megalíticas, só no concelho de Évora. Esta riqueza da pré-história no Alentejo é das mais importantes da Península Ibérica, porque alguns datam de até 5.500 anos AC. Na foto acima está o Cromeleque dos Almendres e abaixo este repórter examinando um menir com o guia.

Não posso terminar esta lembrança do Alentejo sem registrar outra atração turística tombada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco - e agora por mim: o Cante Alentejano. Mais do que dizer que “meninos, eu vi!”, devo dizer que “meninos, eu ouvi!”. 

Estava no Castelo de Monsaraz (acima) jantando com o grupo de palestrantes da Conferência Internacional da Vinha e do Vinho, comendo bochechas de porco e arroz de tamboril com um vinho da região no restaurante Templários (que tem este nome porque pertenceu a esta ordem militar religiosa no século XII, acredite!) quando o prefeito José Calixto, nosso anfitrião, nos brindou com uma apresentação de Cante Alentejano. 

--> Cerca de 25 agricultores, todos com mais de 50 anos, pessoas rústicas por trabalharem na terra, entraram no salão e cantaram canções simples, rurais, inocentes – e absolutamente lindas! É uma experiência inesquecível porque você espera um coral de marmanjos e ouve uma canção arrebatadora. Não tenho vergonha de dizer que me emocionei (como dá prá ver na foto abaixo, na qual estou disfarçando a emoção, e tive que me esconder no banheiro para lavar o rosto) - onde descobri que não tinha sido o único ...

Pois é, meus queridos leitores e leitoras, passei alguns dias nesta região do Alentejo Central e vi, ouvi, provei e vivenciei belezas e delicias das quais não vou me esquecer nunca mais e recomendo com insistência. Simplesmente fiquei apaixonado. E como um apaixonado, nas próximas semanas enviarei cartas de amor na forma de reportagens sobre todas estas belezas e delicias do Alentejo.
(*) Rogerio Ruschel é editor de In Vino Viajas a partir de São Paulo, Brasil, e lembrou muito de sua terra, Rio Grande do Sul, quando visitou o alentejo. Agora quer voltar – para o Alentejo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Reguengos de Monsaraz, a Cidade Européia do Vinho de 2015, reúne especialistas em Conferência Internacional do Vinho e da Vinha em Portugal


Por Rogerio Ruschel (*)
Meu prezado leitor ou leitora, como diz o ditado, quem planta, colhe e quem trabalha duro, conquista. Pois isso está sendo confirmado por Reguengos de Monsaraz especialmente este ano de 2015 e você vai saber porque. Reguengos de Monsaraz é uma cidade com 7.500 habitantes, vizinha de Monsaraz, a conhecida cidade medieval do distrito de Évora, no Alentejo, Portugal, a 170 Km de Lisboa, que tem um gigantesco patrimônio histórico e cultural e uma enorme tradição como pólo de vitivinicultora.

Por causa disso a cidade foi nomeada a Cidade Européia do Vinho em 2015 pela RECEVIN - Rede de Cidades Europeias do Vinho – um título ao qual dezenas de cidades competem todos os anos, porque ser a cidade europeia do vinho significa uma grande responsabilidade com o título e uma grande oportunidade de divulgação da paisagem, economia, gastronomia e patrimônio da cidade.

Na região, além das famosas muralhas do Castelo de Monsaraz, o turista pode conhecer monumentos megalíticos de até 5.000 anos AC (como a Anta 2 Olival da Pêga, acima), cisternas, aquedutos e templos romanos; conventos (como o Convento da Orada, abaixo), ermidas e igrejas; fortes, palácios, parques, castelos e museus. Literalmente trata-se de um museu a céu aberto, um prato cheio os leitores de In Vino Viajas que privilegiam turismo de qualidade. Veja imagens de algumas destas atrações ao longo desta reportagem.

E sobre vinhos, meu caro leitor ou leitora, fique sabendo que a tradição vinícola é de origem milenar com as uvas autóctones Touriga Nacional, Trincadeira, Aragonez, Antão Vaz e Roupeiro, entre outras uvas do Alentejo. Lá estão muitas vinícolas, entre as quais duas importantes vinicolas portuguesas conhecidas no Brasil por seus produtos, a Herdade do Esporão, e a CARMIM - Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz. Na foto abaixo, um dos vinhedos da região, da Herdadinha – Ervideira.

Estas vinícolas, ao lado de outras como Ervideira, Monte dos Perdigões e Adega do Calisto, integram uma das Rotas do Vinho do Alentejo neste região (veja no mapa abaixo), ao lado de outras 61 adegas que oferecem muitos serviços aos visitantes, desde as clássicas visita às vinhas e adega e degustações, a visitas a patrimônios históricos, passeios a pé, de bicicleta e de carro, cursos, serviços de gastronomia regional e até hospedagem em hotéis rurais que mostram o charme e a tranquilidade alentejana como a do Lago de Alqueva ao amanhecer, na foto abaixo.

E como todos os portugueses que tratam o turismo com muita seriedade, como se não bastasse este enorme acervo, para atrair turistas e posicionar-se com clareza no cenário português e europeu de turismo, Reguengos de Monsaraz vem realizando, ao longo de 2015, uma série de eventos culturais, turísticos, folclóricos e técnicos. Um deles é a Conferência Internacional do Vinho e da Vinha, que nos dias 14 a 15 de outubro vai reunir no Pavilhão Multiusos do Parque de Feiras e Exposições, tanto nas mesas como na platéia, especialistas em Viticultura, Enologia, Enoturismo, Marketing & Comercialização, Social Media e Marketing Digital de Portugal, Espanha, Estados Unidos, Itália e Brasil.  Na foto abaixo, a Porta de Évora, em Monsaraz.

Os visitantes serão recebidos por José Gabriel Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz (o mesmo que prefeito no Brasil) e sua gentil equipe. Entre os palestrantes estarão especialistas em vinicultura e enologia como António Magalhães, Chefe de Viticultura da The Fladgate Partnership, um conhecido produtor de vinhos do Porto; Fernando Namora, professor da Faculdade de Enología de Tarragona, Espanha; José Rafael Marques da Silva e Maria João Cabrita, Professores de Viticultura da Universidade de Évora; Manuel Malfeito Ferreira, Professor do Instituto Superior de Agronomia e Rui Flores, Gestor Agrícola da Herdade do Esporão. Na foto abaixo, a Ermida de São Bento.

Os especialistas em marketing e comunicação já confirmados que estarão contribuindo são Nuno Vale, Diretor de Marketing da ViniPortugal, a entidade que dirige o programa Wines of Portugal, muito ativo no Brasil e em outros mercados internacionais; Ana Sofia Oliveria, da The Wine Agency; Anibal Coutinho, do blog w-anibal.com; João Afonso, Redator da Revista de Vinhos e Rogerio Ruschel, Jornalista, Diretor e editor do blog In Vino Viajas, que você está lendo. Na foto abaixo, antigos celeiros (Edifício Jardim Universidade).


Para contribuir com o debate sobre turismo e enoturismo estarão participando Cláudia Ferreira, Diretora de Enoturismo da Quinta do Vallado; Jane Gregg, especialista em Food and Wine Tours in Spain & Portugal da Epicurean Ways; Vitor Silva, Presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo e José Miguel Sarmento, titular de Gastronomia e Vinhos do Departamento de Desenvolvimento e Inovação, da Turismo de Portugal, agência nacional de turismo do país.

O evento vai reunir importantes lideranças institucionais portuguesas como Francisco Toscano Rico, Vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho; José Arruda, Secretário Geral da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e diretor da Associação Internacional de Enoturismo (Aenotur); Dora Simões, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região do Alentejo; Francisco Murteira, Diretor da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo; Pietro Iadanza, Presidente da Recevin; Roberto Pereria Grilo, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo; Vasco D’Avillez, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região dos Vinhos de LISBOA. Pedro Magalhães Ribeiro, Presidente da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) ainda não confirmou sua presença.  Abaixo, oliveiras centenárias no Olival da Pêga.

Meu querido leitor ou leitora, estarei lá participando do Cojngresso e prometo que na volta vou mostrar muito mais sobre as belezas de Reguengos de Monsaraz para ajudá-lo a preparar sua visita à Cidade Européia do Vinho. Por enquanto, para saber mais sobre o evento acesse http://www.conferenciasdereguengos.com

(*) Rogerio Ruschel é editor de In Vino Viajas em São Paulo, Brasil, e admira Reguengos de Monsaraz há muito tempo; agora vai poder conhecer a cidade pessoalmente para apresentá-la a seus leitores. Fotos Divulgação