sábado, 8 de dezembro de 2018

Bueno Wines lança em Nova Iorque o Merlot Anima, o primeiro vinho brasileiro Gran Reserva, que desmente Michel Roland e confirma Fernando Pessoa.




Por Rogerio Ruschel, texto; fotos da Bueno Wine
Meu prezado leitor ou leitora, é preciso reconhecer que Galvão Bueno é um camarada corajoso. E bota corajoso nisso: sabe qual o grau de confiança que um produtor precisaria ter para apresentar seu novo vinho para os tres mais conhecidos, mais exigentes e mais temidos chefs do mundo? Pois é, no mínimo 1.000% de confiança no produto, porque se tiver menos do que isso pode perder o sono para o resto da vida e jogar fora anos de investimento e dedicação. 
Pois é, o cara é corajoso mesmo. Galvão Bueno e seu sócio, o milagroso enólogo italiano Roberto Cipresso, apresentaram o Anima, um Merlot Gran Reserva produzido em regime de sigilo absoluto durante quase cinco anos no terroir da Campanha Gaúcha, aos chefs Massimo Bottura, Joan Roca e Mauro Colagreco (os rapazes da foto abaixo) em um jantar exclusivissimo em Nova Iorque, dia 5 de dezembro. E sabe quem são estes três caras que degustaram, testaram e gostaram do Anima? Apenas os chefs Top números 1, 2 e 3 do Guia Michelin – aquele guia que constrói a fama (o equivalente a ganhar na mega-sena) ou destrói carreiras na área da enogastronomia a partir de uma pequena falha de concepção ou execução de um vinho ou uma receita.  

Pois eu entro nesta história desse jeito: ontem de manhã Galvão Bueno cumpriu a promessa que me havia feito em agosto de 2017 e me enviou uma garrafa desta raridade vinícola brasileira. Como na véspera eu tinha realizado um bem sucedido evento de lançamento de um livro de minha editora – um livro de padrão global sobre “O valor do mar”, com autores do Brasil e do exterior e mapas e fotos de alta qualidade – a chegada do Anima me pareceu uma mensagem quase divina de que coisas boas, feitas com coração, atraem coisas ótimas que também vêm do coração. Então, meu caro leitor ou leitora, minha Anima está em alto estado de elevação pelo belo e pelo delicioso.
Você e eu sabemos que o mundo do vinho é assim mesmo: grandes sonhos, grandes apostas, grandes riscos – e se tudo der certo – grandes resultados! Galvão Bueno confessa que ele é assim mesmo: “Trabalho motivado por paixões, por emoções, mas também por provocações”. Ou seja, encarando os riscos. Galvão tinha me dito mais de uma vez que queria comprovar a verdade de uma frase do enólogo frances Michel Roland que dizia que o problema do vinho brasileiro não é a qualidade, e sim, o preconceito. Pois o empresário, mesmo com a agenda de narrador esportivo na maior rede de televisão da America do Sul, encontrou tempo para criar o Anima por uma única razão: este é o assunto mais importante da vida dele, neste momento.

O novo merlot ganhou um nome que em latim significa alma e que representa o que Galvão e Cipresso acreditam ter conseguido colocar dentro da garrafa. Mais do que isso, o nome é uma homenagem à uva Merlot, a que, segundo eles, a que melhor representa a alma dos vinhos da Campanha gaúcha. Mas é justo informar que tem muito trabalho e investimento por trás desta coragem do Galvão. Para poder ser “um vinho da vitivinicultura de ponta no Brasil”, o Anima Gran Reserva foi tratado como um filho especial desde pequeninho – apesar de ser o 12o. rótulo da empresa. Para ele nascer e crescer forte e saudável, a Bueno Wines trouxe para o Brasil a tecnologia “tessuto non tessuto”, uma cobertura têxtil que deixa passar água e a evaporação, mas reflete o sol em um vinhedo e construiu uma central meteorológica própria, completa, exclusiva, única do Brasil. 

Se nasceu forte e saudável, o novo Anima Merlot Gran Reserva vai ser distribuído em berço esplêndido: a nova estrutura comercial própria, altamente seletiva, que a BW vem montando a partir da chegada de um novo sócio, Dougjas Delamar, em 2018. E também vai se beneficiar com a dedicação full-time da nova CEO, Leticia Galvão Bueno, filha e gestora dos negócios de Galvão, que está promovendo a revoilução. Galvão é o chairman e participa das principas decisões da empresa, especialmente as relacionadas aos produtos. Esta é a parte boa do negócio, aquela que Galvão Bueno realmente aprecia e à qual agora já pode se dedicar integralmente: os produtos. E ele fez algo realmkente bom. O Anima Merlot Gran Reserva é o primeiro vinho brasileiro denominado como Gran Reserva. É brilhante, de coloração rubi profundo, tem aroma de frutas negras maduras com cassis, baunilha e senti também tabaco e chocolate. É muito estruturado e permanece na boca de maneira aromática e persistente. Enfim, é o que se esperaria de um Merlot Gran Reserva de classe global. 

Galvão está tão animado com o Anima Marlot Gran Reserva que desenvolveu um rótulo com mensagem em realidade ampliada, que você lê com um app do seu telemóvel para assistir um video com uma mensagem animadissima dele. Como se diz no meu Rio Grande do Sul (onde Galvão usa alpargatas prá se sentir mais próximo da terra e das uvas) Galvão Bueno está mais feliz com o novo vinho que guri de bombacha nova! Ou, como estou em época de prestigiar o mar e os rios no meu livro novo, ele está tão feliz como lambari de sanga!

O Anima está à venda em Nova Iorque e no Brasil – mas aqui só no site da Bueno Wines e em regime de vendas antecipadas, por R$ 529, 90 a garrafa. Achou caro para um vinho brasileiro? Desminta Michel Roland - mostre que o brasileiro não tem preconceito com vinhos brasileiros - e confirme Fernando Pessoa, mostre que tudo vale a pena quando a alma não é pequena...

Saiba porque Galvão Bueno é apaixonado por vinhos: http://www.invinoviajas.com/2017/08/a-vindima-magica-de-galvao-bueno/
Veja como Leticia Galvão Bueno está dirigindo a Bueno Wines: http://www.invinoviajas.com/2018/11/leticia-galvao-bueno/
Conheça Roberto Cipresso, o enólogo da Buenjoi Wines: http://www.invinoviajas.com/2015/11/conheca-roberto-cipresso-o-criador-dos/

Um comentário:

  1. Só uma observação, esse não é o primeiro Gran Reserva brasileiro.

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